Crea-SP aprimora suas atividades fiscais para oferecer mais segurança e eficiência aos profissionais e à sociedade
São Paulo, que possui 645 municípios, é um estado com muita diversidade regional e cultural. Por isso, garantir um padrão de excelência em diferentes atividades que abrangem o território paulista exige treinamentos constantes, atualizações e ajustes significativos nos procedimentos internos. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), responsável pela fiscalização do exercício profissional da área tecnológica, sabe dessa importância e modernizou seus sistemas administrativos para se alinhar ao cenário digital e às demandas atuais. O esforço culminou na revisão e aprovação de uma nova instrução normativa, que, agora, orienta as ações dos agentes fiscais em campo.
“Estamos trabalhando para que o exercício profissional esteja cada vez mais alinhado às demandas do mercado e dos consumidores, promovendo transparência e responsabilidade na atuação de quem trabalha nas áreas de Engenharia, Agronomia, Geociências, Tecnologia e Design de Interiores”, diz a presidente do Conselho, engenheira Lígia Mackey. “Por isso, é importante revisarmos nossos métodos”, completa.
A engenheira de Alimentos Ana Luiza Queiroz Alvim, chefe de Equipe de Desburocratização, Procedimentos e Padronização (EPD) do Crea-SP e assessora da Comissão de Organização, Normas e Procedimentos do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), explica que o novo direcionamento transforma o dia a dia de todos. “Estamos nos empenhando em aprimorar os serviços prestados, identificando a necessidade de otimizar a fiscalização e de fornecer suporte adequado aos agentes fiscais”. A construção dessa instrução foi resultado de um esforço técnico e colaborativo, que considerou pareceres jurídicos, decisões de diretoria e plenárias, além de contribuições de colaboradores e gestores.
Para os profissionais registrados, as mudanças reforçam a necessidade de atenção às exigências legais, como o Decreto 8.539/2015, que regulamenta a digitalização de processos administrativos. Portanto, é imprescindível que todos estejam atentos às comunicações do Conselho, especialmente pelos canais eletrônicos, pois esses serão os principais meios de contato, e mantenham os dados cadastrais atualizados.
A padronização traz benefícios diretos, como a valorização dos profissionais habilitados, maior proteção à sociedade e um combate mais efetivo às infrações. “Com isso, espera-se uma atividade mais inteligente, ágil e eficiente. As unidades de fiscalização já estão capacitadas e respaldadas para identificar infrações relacionadas ao exercício ilegal da profissão por diversos meios, como mídias sociais, publicações eletrônicas e dados provenientes de órgãos ou entes da administração pública”, ressalta Ana.
As entidades de classe desempenham um papel estratégico nesse contexto, promovendo eventos e disseminando informações que esclarecem as novas diretrizes e incentivam o debate sobre a relevância da responsabilidade técnica em um ambiente digital. Fora isso, atuam como intermediárias na conscientização sobre o papel do Crea-SP.
Fonte: Comunicação Crea-SP